Nosso Lar

Sucesso de Bilheteria, ganha continuação

Os quase três milhões de espectadores já conquistados por “Nosso Lar” garantiram uma continuação para o filme. A fonte de inspiração continuará sendo os livros escritos por André Luiz e psicografados por Chico Xavier. A próxima obra a ser adaptada é “Os mensageiros”, sequência de “Nosso Lar”, na qual alguns espíritos do bem retornam à Terra para cumprir novas missões. A mesma equipe do atual fenômeno de bilheteria começa a trabalhar em 2011 no projeto. “Queremos manter o mesmo padrão de qualidade do primeiro. Será novamente um filme com muitos efeitos especiais”, antecipa o diretor Wagner de Assis. A saga espírita, no entanto, pode não terminar por aí. Existe a vontade de levar para os cinemas do país a obra completa de André Luiz, que inclui outros 14 livros que podem ser condensados num mesmo filme.

'Nosso Lar' espera mais de seis milhões de espectadores

'Nosso Lar' espera mais de seis milhões de espectadores (fonte Jornal Cruzeiro do Sul) 06/10/2010

Nem os cinemas de Sorocaba faziam ideia, mas o fato é que a cidade esteve entre as dez melhores bilheterias feitas em todo o Estado pelo filme “Nosso Lar”. Os dados são da Distribuidora Fox, que faz o mapeamento junto aos exibidores, e datam de duas semanas atrás, pouco depois da produção ter entrado em cartaz. Números fornecidos por um dos exibidores locais (o Multiplex Esplanada) revelam que, desde a estreia, mais de 10 mil pessoas assistiram à fita. A gerência do Cine Sorocaba disse não dispor de dados numéricos precisos ou estimados, mas confirmou que a procura também foi das maiores. Hoje, duas salas exibem a produção.

Notícia publicada ontem pela Agência Estado, informa que a produção superou a marca de 3 milhões de espectadores nas salas de cinema de todo o país e ficou novamente em primeiro lugar entre os mais vistos do último final de semana. Até o dia 26 de setembro, a renda acumulada era superior a R$ 31.5 milhões e o público, de 3.418.358 espectadores, ultrapassou o total da população espírita no Brasil, que segundo o IBGE é de 2,2 milhões de pessoas. “Nosso Lar”, que terá sua sequência rodada a partir do ano que vem, conforme contado ao Mais Cruzeiro pelo diretor Wagner de Assis, engrossa a lista de produções que abordam a temática espírita.

Se mantiver esse bom desempenho, o filme poderá ultrapassar “Chico Xavier”, que levou aos cinemas 3,4 milhões de pessoas. “Acredito que devemos passar dos 6 milhões, já que ainda temos mais doze semanas de exibição pela frente”, comentou o diretor. “Nosso Lar” foi inspirado na obra homônima que Chico Xavier psicografou na década de 40. A vida após a morte serve de pano de fundo para o drama sobre a transformação de um homem em sua experiência no plano superior. Wagner de Assis conversou com a reportagem e se definiu como um “espírita-cristão”. Falou, ainda, sobre as inovações do filme, que tem nos efeitos especiais um de seus diferenciais. “Quem sabe o cinema brasileiro não está perto de chegar à era 3D”, disse. Confira, aqui, trechos da conversa:

P - Você acredita em vida depois da morte?

R - Até por tudo o que aprendi com o filme e pela vivência com a doutrina espírita, acredito, plenamente, em vida depois da vida. Essa crença, aliás, faz com que eu me preocupe com a vida de agora. São questionamentos que se fazem todos aqueles que conhecem a história de André Luís. Saber que a vida continua é uma informação; saber o que fazer com a vida de agora, é o problema. As pessoas precisam entender que tudo o que fazem e pensam pode trazer consequências adversas. É o processo de aprimoramento pelo qual todos passam. Até por isso, o livro e o filme que o inspirou pregam a reflexão. Pensar a respeito é importante.

P - Você segue a doutrina espírita?

R - Gosto do espiritismo, mas, por uma necessidade de rotular, digo que sou espírita-cristão. Gosto de bons aspectos da doutrina, que consegue dialogar com todas as religiões clássicas, oficiais. O espiritismo não é uma religião clássica. É uma doutrina, uma compilação de estudos, na vertente científica, filosófica que gera consequências religiosas.

P - Quem não segue a doutrina espírita, ou está pouco familiarizado com ela, consegue entender a mensagem do filme?

R - Com certeza. Não fiz um filme para seguidores da doutrina. Vemos no cinema muita gente curiosa, querendo entender, saber, pela visão espírita, o que acontece depois da morte física. Não realizamos uma produção orientada pelo proselitismo religioso. Queríamos que as pessoas refletissem, ponderassem, discutissem sobre o tema. Os resultados demonstram que estávamos certos. O filme tem sido assistido por pessoas que professam outras religiões, seguem outras filosofias, o que é muito importante.

P - “Nosso Lar” é a terceira produção para cinema a falar da doutrina espírita. Já foram realizados “Bezerra de Menezes” e “Chico Xavier”. Até que ponto a força do espiritismo no Brasil foi determinante para o sucesso do filme?

R - Eu não sei se sou a pessoa mais capacitada para falar sobre a doutrina espírita no Brasil. Entendo que o público gosta de histórias bem contadas. Tinha a convicção de que conseguiria atrair muitos leitores do livro, mas não fiz um trabalho voltado exclusivamente a esse público. Não pretendi realizar um libelo espírita. O projeto é mais amplo, os enfoques são mais diversos.

P - O filme foi lançado quase que simultaneamente com “Chico Xavier”...

R - Pois é. Mas, foi pura coincidência. O nosso projeto, na realidade, começa em 2005, com o pedido de cessão dos direitos do livro à Federação Espírita. Eu não tinha a menor ideia de que outro filme estava em fase de produção, muito menos que seria lançado no mesmo ano. Foi uma dessas boas coincidências, que os espíritos diz que não existem.

P - “Nosso Lar” chegou a ser cotado para representar o Brasil na premiação do Oscar, como melhor de filme estrangeiro, o que acabou não acontecendo. Isso, de alguma forma, frustrou as expectativas?

R - Não, absolutamente. De fato, tínhamos sido relacionados entre os filmes que poderiam representar o país na entrega do Oscar. A comissão, porém, escolheu outro filme (o escolhido foi “Lula, o Filho do Brasil”, cinebiografia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva dirigida pelo cineasta Fábio Barreto). Respeitamos a decisão, até porque o indicado reúne um time de profissionais altamente capacitados, que fizeram um bom trabalho. Não faz diferença ter ficado de fora. Existem muitos outros prêmios e, no momento, estamos focando o público, a reação das pessoas ao projeto.

P - O filme usou mais de 300 efeitos especiais e houve até quem considerasse a possibilidade de realizá-lo no formato 3D. Essa seria uma nova tendência do cinema brasileiro?

R - Quem sabe, esse não seja o próximo passo. A tecnologia 3D está menos distante do cinema brasileiro, do que possam supor alguns. Quanto ao uso dos efeitos especiais, era uma necessidade vital do filme. A história mostra uma dimensão que não conhecemos. Tomara que os produtores possam levantar recursos para viabilizar suas ideias, promover o entretenimento, colocar o cinema brasileiro na posição de destaque que ele merece.

P - Você encomendou a trilha sonora do filme a Philip Glass (compositor americano que se destacou como um dos criadores do som minimalista, que se caracteriza por reunir breves sucessões sonoras). Como ele foi integrado ao projeto?

R - Eu costumo dizer que esse foi um dos presentes do projeto. Desde que pensei o filme, concluí que Philip seria o cara mais indicado a produzir a trilha. Conversei com o diretor de fotografia, Ueli Steiger, que já trabalhou em Hollywood e marcamos uma reunião para discutir o trabalho. Para minha surpresa, ele aderiu prontamente. Ficou demais. A Orquestra Sinfônica Brasileira participou (foi a primeira vez, aliás, que isso aconteceu no cinema brasileiro) e o CD deve ser lançado no mês que vem.

P - Em termos de projetos futuros, o que você tem preparado?

R - Já em janeiro, começamos a discutir a sequência da história. Estou negociando a compra dos direitos de “Os Mensageiros”, outra obra ditada a Chico Xavier pelo espírito de André Luís, agora na década de 40. Seria algo como “Os Mensageiros - Nosso Lar”. A história trata de algumas experiências de mensageiros espirituais.

MENSAGEM PSICOGRAFADA

Sintonia Coletiva

A respeito do trabalho espiritual durante a

exibição do filme NOSSO LAR

Asseveraram os Espíritos Superiores em uma das respostas em O Livro dos Espíritos, quando o Sr. Allan Karkdec questionou sobre a influência dos desencarnados nos acontecimentos da vida dos seres encarnados (questão 525): “Certamente, pois que vos aconselham.” Mas é na questão 459 da mesma obra quando o Sr. Allan Kardec pergunta mais precisamente: Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos? E os Sábios Mensageiros da Imortalidade responderam-lhe: “Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”

Na epístola dos discípulos de Paulo aos hebreus em seu capítulo 12, versículo primeiro, encontramos a referência metafórica sobre as “nuvens de testemunhas”: “Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas (...)

Reconheçamos nas ‘’nuvens de testemunhas” os Espíritos desencarnados que vos acompanham na vida cotidiana e além dela, nas estâncias diversas habitadas por todos aqueles que já se desvencilharam das vestes carnais. Tanto influenciamos os reencarnados quanto por eles somos afetados pela força do pensamento que ultrapassa os limites conceituais da velocidade da luz e das construções no universo.

Muitas das grandes atividades humanas culminadas em gestos heróicos e pátrios, de ordem coletiva, sofrem-nos a influência decisiva, sejam aqueles de caráter progressista e solidário àqueles de natureza despótica e egóica. Os grandes fatos da História, tanto nos movimentos revolucionários das ciências e das ações libertárias em nome do progresso quanto os atentados à liberdade e as elaborações sanguinárias das grandes guerras sofreram, em caráter coletivo, a influência decisiva das mentes invisíveis ora inspirando e orientando, ora insuflando coletivamente os mais diversos sentimentos que culminaram em ações da grande massa.

Muito mais do que supõem ainda os encarnados, os Espíritos como nuvens que pairam acima das cabeças humanas inspiram, aconselham, orientam e em muitos casos ‘dirigem’ as ações humanas, através dos processos telepáticos, mente a mente, em sintonias diversas da mais simples sintonia aos graus mais avançados de telementação.

Se uma pessoa pensa por si mesma evoca multidões de Espíritos. As palavras são ecos de outros ecos da humanidade, carregadas de força mental as quais os seres espirituais que somos todos nós nos alimentamos. Nos alimentamos, por assim dizer, de palavras e pensamentos. É na mentossíntese mental que estamos mergulhados no cosmos divino, elaborando, assimilando e emitindo cargas mentais de variado teor para mantermo-nos agregados nas paisagens circunscritas do universo em que ora nos encontramos. Daquilo que historicamente pensamos e atualmente vitalizamos construímos a atmosfera mental que atrai ou afasta as ‘nuvens de testemunhas’ invisíveis e visíveis ao nosso redor.

Trazemos tais considerações para apresentar a intensa movimentação que ocorre em várias estâncias e cidades espirituais nesses dias quando, em nome da arte e pelos seus recursos, milhares de reencarnados estão sendo sensibilizados para a recordação de sua realidade imorredoura. Convocados muitos de nós para o trabalho coletivo de sensiblização das criaturas reencarnadas nos predispusemos, como ainda agora estamos envolvidos nesta admirável missão.

Informam-nos os Orientadores Maiores que um grande número de trabalhadores do Bem foi convocado para o serviço de inspiração coletiva aos desencarnados nestes dias em que são apresentados, principalmente aos brasileiros, mas também a outros irmãos, pela sétima arte, o filme que trata da realidade da espiritualidade. O livro de nosso admirável André Luiz, Nosso Lar, é apenas uma descrição de uma das múltiplas cidades que circundam o orbe congregando ‘nuvens de testemunhas’ da humanidade encarnada. Reverenciamos o grande irmão que em seu trabalho missionário ao lado do respeitável médium Francisco Cândido Xavier trouxe para os irmãos as memórias suas da realidade espiritual, com o fim de despertar os irmãos em trânsito no veículo corpóreo. Estes dias atuais marcam novo momento em que nos apropriamos das tecnologias que evanescem na modernidade para que grande parte e a maioria das pessoas tenham despertadas as lembranças de sua própria imortalidade.

O trabalho que realizamos enquanto estejam ocorrendo a exibição da película cinematográfica envolve um imenso trabalho de equipes espirituais quando realizamos uma preparação magnética nas salas dos cinemas tanto antes quanto depois da mostra do filme. Nas filas, enquanto os irmãos reencarnados esperam o instante do início da apresentação cinematográfica, grandes equipes da Espiritualidade postam ao lado de todos, inspirando-os ao Bem Maior e despertando os sentimentos transpessoais. Mas é durante a exibição do filme, quando todos estão em pleno silêncio, magnetizados pela mensagem sub-liminar que permeia todas as montagens e falas, cenários e idéias, que são realizados intensas magnetizações em caráter coletivo, atingindo não apenas os reencarnados mas os Espíritos simpáticos e antipáticos que os acompanham nas jornadas cotidianas. Ao término do filme, outras equipes acolhem muitos irmãos desencarnados que presenciando também a filmagem em exibição, são tocados pela consciência de sua realidade espiritual, sendo acolhidos para as estâncias e postos de atendimento espiritual condizentes.

Um gigantesco trabalho está sendo realizado nestes dias. Como estrelas cadentes, milhares de trabalhadores do Bem Maior têm ‘descido’ ao orbe nesse trabalho de amor e conscientização às criaturas reencarnadas.

Quando ocorrem nas cidades humanas as grandes festividades que compõem o calendário folclórico e cultural, as mentes encarnadas se predispõem mentalmente para as atividades que irão participar, formando uma egrégora mental antecipatória do evento. Tal fenômeno forma uma espécie de ímã mental coletivo atraindo os Espíritos desencarnados que igualmente se mobilizam destarte, preparando-se igualmente para o intercâmbio coletivo intenso. Assim ocorrem nos dias anárquicos do carnaval ou nas datas comemorativas religiosas da cristandade, referindo-nos aos irmãos que vivenciam as experiências corpóreas sob a influência cultural do Ocidente. Em graus idênticos tal movimentação acontece nas grandes e pequenas urbes humanas quando das apresentações artístico-culturais, arregimentando multidões em caráter antecipado que muitas vezes adiantam-se na concorrida compra de ingressos. Esse movimento mental tem um caráter de predisposição mental coletiva, atraindo assim os Espíritos simpáticos ao estilo das apresentações que irão suceder e, no dia aprazado para o evento, convergindo para os campos, teatros, cinemas, parques humanos estarão tanto os reencarnados quanto os desencarnados em uma intensa intercambiação mental.

Felizes são aqueles que tem a grata e bendita oportunidade de participação nos eventos em que concorrem para ali os Espíritos do Bem, atraídos pelo nível mental e moral das atividades apresentadas. Infelizmente, na atualidade, em decorrência do clima mental em transição das faixas inferiores para os níveis espirituais mais elevados, há uma imensa corrente de eventos públicos formados por mentes infantis umas e infelizes outras, sob a perspectiva de uma espiritualidade maior, atraindo jovens e adultos, como também crianças, nas quais são estabelecidos mais intensos clichês mentais que vitalizam o magnetismo mental da perniciosidade e da delinqüência. Assistimos entristecidos muitos desses bailes infelizes, regados a drogas de todo jaez, nos quais a promiscuidade impera, formando obsessões diversas e ali mesmo, em muitos casos, ocorrendo as reencarnações compulsórias que posteriormente são registradas pelas mães adolescentes e outras pela gravidez indesejável culminando em abortos infelizes, quando não em nascimentos perturbados pela maternidade precoce e crescente número de crianças abandonadas.

Assim também ocorre nas grandes palestras de caráter religioso em que são mobilizados os crentes reencarnados em determinado credo. Do lado espiritual, durante tais eventos, enquanto o palestrante sobe ao púlpito e fala, conforme sejam seus interesses sérios na espiritualidade os Espíritos do Bem Maior são convocados para um intenso trabalho espiritual coletivo, oportunizado pela egrégora mental realizada, realizando intervenções espirituais diversas desde desobsessões a tratamentos mais complexos com os irmãos desencarnados que ainda não tinham uma melhor consciência de sua realidade espiritual.

Com referência ao filme Nosso Lar, atualmente em exibição, o que ocorre é uma oportunidade ímpar que é a convergência de espíritas e também simpatizantes, ou mesmo não espíritas, para uma breve aula de espiritualidade na qual recordarão, conforme o grau de sensibilidade espiritual de cada qual, sobre sua natureza, origem e destinação imortalista.

Assim, temos aceitado o chamado para o serviço e trabalhado intensamente nesses dias e nos que virão, fazendo partes das diversas equipes espirituais que tem trabalhado intensamente em prol do progresso maior, do despertar dos irmãos em trânsito na jornada terrena. Sentimo-nos felizes, desse modo, ao atender o chamado para o serviço da respeitável autoridade de Jesus, conforme anotada por Lucas em seu capítulo 7, verso 8:

“Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.”

Aproveitando breve momento de descanso entre uma atividade e outras, nesse momento de trabalho, para trazer para ti e aos irmãos amigos estas informações.

Mauro Lins

Por Robson Santos